Se me tranco em meu silêncio ,sinto a calma que penetra em meu ser.
Se me solto entre os barulhos, sinto que o coração dispara em busca de outro ser.
Pois no silêncio me sinto segura.
No barulho preciso de outra mão.
Subindo as colinas, deixo a vista solta sem as obrigações de nada ver.
Sem as cobranças de entender nada.
O pensamento não precisa pensar nada.
O corpo não precisa fazer nada.
No silêncio me procuro e me encontro.
Me encontro com o íntimo de meu ser.
Mas é no barulho que me ponho alerta.
Alerta dos medos e receios.
Constantes para o crescimento e evolução.É no barulho,
que os olhos conseguem ver além de qualquer colina.
E as cobranças me fazem cumprir os atos que me tornam gente.
Gente parte desse mundo.
Que vê e necessita do outro.
Mesmo que o outro,
seja o mundo ou seja gente,
ou seja a mais pura doce ou amarga ilusão.
E nesse duelo preciso dos dois.
Do silêncio e do barulho....
texto de remall.
foto de remall, nas montanhas da Querência.
Concorso...Quando o silêncio se mostra demais, precisamos um barulhinho...Lindo!beijos,ótimo fds!chica
ResponderExcluirOi Remall...
ResponderExcluirSomos assim...precisamos de um pouco de tudo!!!
Você me fez lembrar aquela música do Guilherme Arantes: Não existiria a luz se não fosse a escuridão...Eu posso até me calar,mas parece que o meu pensamento tem o som ligado no volume máximo,e sem pause.
Um grande Beijo
Não conhecia este interessante blog.
ResponderExcluirSaudações poéticas
Você me lembrou a letra de uma canção, não lembro o cantor, mas lembro que ela diz: "não existiria som se não houvesse o silêncio, não existira luz se não fosse a escuridão"
ResponderExcluirSilêncio e barulho se completam, lindos versos, lindas linhas, lindo poema, ideal para aquela reflexão da noite de sabado!!!