quarta-feira, 3 de agosto de 2011

janela

Sei que o vento que bateu de leve em minha janela ontem
tinha muito a me dizer.
Sei que ele ficou sem graça, veio, bateu
e depois recuou num instante de receio.
Receio talvez do que ele iria se transformar.
Quem sabe em uma tempestade, que muita coisa poderia derrubar.
Só sei que o sussurro que escutei em minha janela ontem,
tinha muito a me mostrar.
Sei que ele se sentiu tímido, veio quis se mostrar ,
e depois se escondeu por um instante,
pensou, pensou e decidiu depois voltar.
O vento, a janela, o segredo.
Tudo isso deixou de ser um medo.
Da vida não temos como escapar.
Tudo não passa de um jogo.
Alegre ou triste.
Temos que deixar a janela aberta.
Arriscar , ouvir e aceitar.
Tudo que o vento vem contar.



texto remall.
foto remall, janela do meu quarto na Querência.
por aqui vejo o mundo.

2 comentários:

  1. Incrivel esse poema gostei de verdade não é um poema bobinho que não quer dizer nada.Não temos que ter medo de ouvir as verdades e as vezes fechamos a janela realmente pra não ouvir

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  2. Uai, tudo tem que sempre ficar bem aberto, mesmo que não traga somente brisas.

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adoro suas letrinhas combinando com as minhas